No livro, Carta de uma Orientadora, a autora destaca a ética na escrita, deixando bem clara a relevência de uma redação honesta e comprometida com a qualidade e com as consequências:
O plágio será uma infração ética sua. [...] Se o plágio for descoberto pela banca de julgamento da monografia de graduação, você será reprovada. Há quem sustente que o plágio é uma violação que justificaria até mesmo a expulsão da aluna da universidade.[...]A escrita acadêmica tem suas regras — algumas estéticas, outras de conduta. [...] O interdito do plágio é uma regra ética de conduta. [...] A clareza da escrita é daquelas normas na fronteira da estética e da moral acadêmica. Para entender o que digo, primeiro me responda: por que você escreve? Se a resposta for "para me formar, pois a monografia de graduação é uma exigência formal do curso", dou um conselho: jamais permita que eu conheça essa sua resposta e pense seriamente em mudar de orientadora, pois, se eu perceber que essa é sua motivação, terá uma orientadora em sofrimento. [...] Seja generosa comigo e alegue que deseja pesquisar outro tema, um bem distante de minha área de pesquisa. (DINIZ, 2012, p. 70-71).
Referência:
DINIZ, Débora. Carta de uma Orientadora: o primeiro projeto de pesquisa. Brasília: Editora LetrasLivres, 2012. p. 70-71.
