AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM



Depois de ler vários textos e de assistir a programas sobre plágio, interessou-me também o que vem sendo produzido, cientificamente, sobre a aquisição da linguagem escrita porque nem sempre quem copia age de má fé.

Quero, com isso, problematizar se professores conseguem distinguir estudantes que tem dificuldade para redigir um texto científico de estudantes que estão agindo de má fé. Muitas vezes, a cópia é um recurso utilizado para cumprir uma atividade e ganhar os pontos. Outras vezes, a cópia insistente pode indicar algum problema: dificuldade de aprendizagem ou falta de informação.

Se é detectada a má fé, o professor pode repreender o estudante, tomando a medida que julgar mais adequada: é melhor levar um "puxão de orelha" porque cometeu plágio em um trabalho escolar/acadêmico do que, lá na frente, correr o risco de ser processado porque publicou um documento contendo plágio. Até mesmo ter um trabalho reprovado, como uma monografia de final de curso, já é bem desagradável...

Trata-se de mais um exemplo de que a qualificação e a valorização dos professores se fazem necessárias para garantir uma Educação de qualidade.

Nesta página coloco textos e dois vídeos que problematizam a aquisição da escrita. No vídeo da UnB, a Profa. Débora Diniz, da UnB, fala da importância da compreensão dos motivos que levaram ao plágio. No vídeo da UFMG, três professoras falam sobre o plágio na escrita acadêmica e na Internet.


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