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Repare que no texto é dito que Moacyr Scliar considerou "A Vida de Pi" plágio de "Max e os Felinos" e que, na entrevista, o autor diz que não foi plágio: "Isso não chega a ser, a rigor, um plágio. Plágio é quando há uma cópia. No caso, não era uma cópia"
Como no texto há apenas um relato e na entrevista é o próprio Scliar quem fala, penso que ele não considerou plágio mas ficou profundamente chateado com o desmerecimento com que sua obra foi tratada pelo autor canadense: para o escritor, foi decorrente da "imaturidade emocional" de Yann Martel.
Bem, para tirar suas próprias conclusões, veja também esta entrevista com Yann Martel e depois uma entrevista com Scliar, feitas separadamente e publicadas no site do Estadão, Caderno 2 - Variedades.
Bem, para tirar suas próprias conclusões, veja também esta entrevista com Yann Martel e depois uma entrevista com Scliar, feitas separadamente e publicadas no site do Estadão, Caderno 2 - Variedades.
Vale também ler esta excelente matéria publicada no site Observatório da Imprensa, por Norma Couri:
Ainda no prefácio do livro, Scliar lembra que a história do menino hindu Piscine Molitor Patel – Pi –, que se salva de um naufrágio junto com um tigre de Bengala, é diferente da sua. “Mas o leitmotiv é, sim, o mesmo. E aí surge o embaraçoso termo: plágio. Embaraçoso não para mim”, escreve o elegante Scliar, que logo diz que seu livro A Mulher Que Escreveu a Bíblia partiu de uma hipótese levantada pelo crítico norte-americano Harold Bloom, segundo a qual uma parte do Antigo Testamento poderia ter sido escrito por uma mulher. Com uma diferença: Scliar colocou o trecho de Bloom na epígrafe do livro, e o enviou ao crítico.